— Pronto. Tudo enxaguado.
— Que bom.
Seus dedos apertam minha bunda e subitamente ele se endireita na cadeira, seu cabelo ensopado pingando por todo o seu corpo. Ele me puxa para o seu colo, as mãos subindo do meu traseiro para minha nuca e então para o meu queixo, segurando-me. Levo um susto, e então seus lábios estão nos meus, sua língua quente e firme na minha boca. Agarro seu cabelo molhado, e pingos d’água escorrem pelos meus braços; à medida que o nosso beijo fica mais intenso, seu cabelo encharca o meu rosto. Suas mãos descem do meu queixo até o primeiro botão da minha blusa.
— Chega dessa encenação. Quero comer você agora e pode ser aqui ou no quarto. Você decide.
Seus olhos brilham, quentes e cheios de promessas, seu cabelo pingando em nós dois. Minha boca fica seca.
— O que vai ser, Anastasia? — pergunta ele, segurando-me no seu colo.
— Você está molhado — respondo.
Ele joga a cabeça para a frente de repente, passando o cabelo molhado por toda a frente da minha blusa. Dou um grito agudo e tento me esquivar, mas ele me segura com mais força.
— Ah não, você não vai embora, querida.
Quando ele levanta a cabeça, está rindo lascivamente para mim, e eu sou a Garota Camiseta Molhada. Minha blusa está ensopada e totalmente transparente. Estou toda molhada… toda mesmo.
— Que bela visão — murmura ele, e se curva para passar o nariz em círculos ao redor de um dos meus mamilos molhados. Eu me contorço. — Quero uma resposta, Ana. Aqui ou no quarto?
— Aqui — sussurro em agonia.
Que se dane o corte de cabelo. Faço isso mais tarde. Ele abre um sorriso devagar, seus lábios curvando-se com sensualidade, cheio de promessas libidinosas.
— Boa escolha, Sra. Grey — sussurra ele contra a minha boca.
Christian solta meu queixo e desce a mão para o meu joelho, depois a faz subir suavemente pela minha perna, levantando minha saia e passeando na minha pele, o que provoca arrepios em mim. Seus lábios vão fazendo uma trilha de suaves beijos desde a base da minha orelha, contornando meu maxilar.
— Ah, o que eu faço com você? — sussurra ele. Seus dedos param no alto das minhas meias sete oitavos. — Eu gosto disso.
Ele coloca um dedo dentro da meia e o desliza para a parte interior da minha coxa. Fico ofegante e me contorço mais uma vez no seu colo.
Ele faz um barulho rouco com a garganta.
— Se eu vou foder com força, quero que fique parada.
— Vai ter que me obrigar — eu o desafio, minha voz suave e sussurrante.
Christian inspira forte. Ele aperta os olhos e me fita com uma expressão quente, velada.
— Ah, Sra. Grey. Basta você pedir. — Sua mão se move da minha meia para minha calcinha. — Vamos tirar isso.
Ele puxa de leve, e eu me mexo para ajudar. Sua respiração sibila contra seus dentes enquanto faço isso.
— Fique parada — grunhe ele.
— Estou ajudando.
Faço um beicinho, e ele morde suavemente meu lábio inferior.
— Parada — rosna ele.
Christian faz minha calcinha deslizar pelas minhas pernas e tira-a. Levantando minha saia para que fique toda acima dos meus quadris, ele leva as duas mãos para minha cintura e me levanta, minha calcinha ainda na sua mão.
— Monte em mim — ordena, olhando bem dentro dos meus olhos.
Eu mudo de posição, montando nele, e o encaro provocativamente. Pode vir com tudo!
— Sra. Grey — avisa ele —, está me atiçando?
Ele me olha com um ar de diversão, mas ao mesmo tempo excitado. É uma combinação sedutora.
— Estou. O que vai fazer?
Seus olhos se iluminam com o meu desafio, cheios de um deleite obsceno, e sinto sua ereção embaixo de mim.
— Junte as mãos às costas.
Oh! Faço o que ele manda, e ele habilmente amarra meus pulsos com a calcinha.
— Minha calcinha? Sr. Grey, você não tem vergonha — digo em reprovação.
— Não em assuntos relacionados a você, Sra. Grey, mas você sabe muito bem disso.
Seu olhar é intenso e quente. Segurando a minha cintura, ele me coloca mais para trás no seu colo. A água ainda escorre pelo seu pescoço, até seu peito. Quero me inclinar para a frente e lamber as gotas, mas é mais difícil agora que estou com os braços presos.
Christian acaricia minhas coxas e desliza as mãos até os meus joelhos. Ele gentilmente os afasta mais, e também abre as próprias pernas, para me manter nessa posição. Seus dedos alcançam os botões da minha blusa.
— Acho que não precisamos disso — diz ele.
Christian começa a abrir metodicamente cada botão da minha blusa molhada, sem tirar os olhos dos meus. Seu olhar escurece cada vez mais à medida que prossegue, vagarosamente, no seu próprio tempo. Minha pulsação acelera e fico ofegante. Não consigo acreditar: ele mal me tocou e eu já me sinto assim — excitada, conturbada… pronta. Quero me contorcer. Ele deixa aberta minha blusa molhada e, usando as duas mãos, acaricia meu rosto com os dedos, seu polegar deslizando pelo meu lábio inferior. De repente, ele enfia o polegar na minha boca.
— Chupe — ordena ele.
Fecho a boca em volta do seu dedo e faço exatamente o que ele manda. Ah… Eu gosto desse jogo. O gosto dele é bom. O que mais eu gostaria de chupar? Os músculos da minha barriga tensionam só de pensar. Sua boca se entreabre quando passo os dentes pela parte macia do seu polegar e mordo.
Ele geme e, devagar, tira o dedo molhado da minha boca, fazendo-o descer pelo meu queixo, meu pescoço, meu esterno. Então o engancha no bojo do meu sutiã e puxa, revelando meu seio.
Seu olhar nunca deixa o meu. Ele está observando cada reação que seu toque provoca em mim, e eu também o observo. É excitante. Devorador. Possessivo. Eu adoro. Ele faz o mesmo com a outra mão, de forma que agora meus dois seios estão nus, e, cobrindo-os com a palma da mão delicadamente, cada polegar dele acaricia um mamilo meu, traçando círculos devagar, provocando e mexendo em cada um até que ficam duros e inflados debaixo do seu toque habilidoso. Eu tento, realmente tento, não me mexer, mas meus mamilos estão ligados à minha virilha, então eu gemo e jogo a cabeça para trás, fechando os olhos e me rendendo a essa tortura tão deliciosa.
— Shh. — Sua voz tranquila soa incoerente com o ritmo provocador e insistente de seus dedos habilidosos. — Paradinha, baby, paradinha.
Soltando um dos meus seios, ele estica o braço e abre a mão sobre a minha nuca, para então inclinar-se adiante e engolir meu mamilo, sugando com força, seu cabelo molhado me fazendo cócegas. Ao mesmo tempo, ele para de acariciar meu outro mamilo, já alongado, pegando-o entre o polegar e o indicador e apertando e girando delicadamente.
— Ah! Christian! — gemo, e salto para a frente no seu colo.
Mas ele não para. Continua a provocação lenta, prazerosa e agonizante. E meu corpo arde à medida que o prazer toma um caminho mais sombrio.
— Christian, por favor — choramingo.
— Hmm… — murmura ele, baixinho, um som que sai do seu peito. — Quero que você goze assim.
Meu mamilo ganha um alívio momentâneo enquanto suas palavras acariciam minha pele, e é como se ele estivesse evocando uma parte obscura e profunda da minha mente que só ele conhece. Quando ele volta a atacar com os dentes, o prazer é quase intolerável. Gemendo alto, estremeço no seu colo, tentando encontrar alguma boa fricção contra sua calça. Luto inutilmente contra a calcinha que prende meus braços, louca para tocá-lo, mas me perco nessa sensação perigosa.
— Por favor — sussurro, implorando, e o prazer percorre o meu corpo, indo direto do meu pescoço para as minhas pernas, para os dedos dos meus pés, envolvendo tudo à sua passagem.
— Você tem peitos tão lindos, Ana. — Ele geme. — Ainda vou comer esses peitos.
O que ele quer dizer com isso? Abrindo os olhos, fito seu rosto boquiaberta enquanto ele me chupa, minha pele respondendo a seu toque. Não sinto mais minha blusa encharcada, seu cabelo molhado… Nada a não ser a ardência. E arde deliciosamente quente e fundo, bem no fundo, e todos os meus pensamentos evaporam à medida que meu corpo se enrijece e se contrai… quase chegando lá… clamando pela liberação. E ele não para — provoca, puxa, me deixa louca. Eu quero… Eu quero…