No que diz respeito à questão nuclear, as minhas obras de referência foram The Atomic Bazar, de William Langewiesche; Nuclear Terrorism — The Ultimate Preventable Catastrophe, de Graham Allison; The Four Faces of Nuclear Terrorism, de Charles Ferguson e William Potter; The Seventh Decade — The New Shape of Nuclear Danger, de Jonathan Schell; America and the Islamic Bomb —
The Deadly Compromise, de David Armstrong e Joseph Trento; Deception — Pakistan, the United States, and the Secret Trade in Nuclear Weapons, de Adrian Levy e Catherine Scott-Clark; The Nuclear Jihadist — The True Story of the Man Who Sold the World's Most Dangerous Secrets...
and How We Could Have Stopped Him, de Douglas Frantz e Catherine Collins; e, por fim, Shopping for Bombs — Nuclear Proliferation, Global Insecurity, and the Rise and Fall of the A. Q. Khan Network, de Gordon Corera.
Não posso deixar de reconhecer o valioso contributo de várias pessoas para esta obra. O
primeiro agradecimento vai para os dois muçulmanos que fizeram a revisão do romance: Paulo Almeida Santos, um dos mais antigos operacionais da Al-Qaeda, interlocutor de Bin Laden e autor do primeiro atentado desse movimento na Europa; e um amável clérigo que conheceu os mudjahedin no Afeganistão e no Paquistão e que, embora con-firmando que este livro apresenta realmente a visão que os fundamentalistas têm do islão, preferiu manter-se anónimo.
Obrigado também a José Carvalho Soares, professor de Física da Universidade de Lisboa e investigador do Centro de Física Nuclear, pela revisão do que diz respeito à engenharia de cons trução de uma bomba nuclear; a Evgueni Mouravitch, mais uma vez útil para as coisas russas; a Ali Zhan, o meu esclarecido guia muçulmano ismaelita em Peshawar e Lahore; a Hussein, que me mostrou o Cairo islâmico e cristão copta; a Mohammed, que me levou ao templo de Hatshepsut, onde em 1997 a Al-Jama'a Al-Islamiyya efectuou o massacre de Luxor; ao meu editor, Guilherme Valente, e a toda a equipa da Gradiva*, pelo» seu empenho e profissionalismo; e, como sempre acima de tudo, à Florbela.