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Padrão de uma Era: A Roda do Tempo tece os fios das vidas humanas no Padrão de uma Era, muitas vezes chamado simplesmente de Padrão, que forma a substância da realidade para aquela Era. Vertambém ta’veren.

Pedra de Tear: Grande fortaleza na cidade de Tear que dizem ter sido construída por meio do Poder Único logo após a Ruptura do Mundo. Sitiada e atacada sem sucesso incontáveis vezes, caiu numa única noite pelas mãos do Dragão Renascido e de algumas centenas de Aiel, tornando realidade duas partes das Profecias do Dragão. Ver também Dragão, Profecias do.

Poder Único: O poder retirado da Fonte Verdadeira. A grande maioria das pessoas é incapaz de aprender a canalizá-lo. Pouquíssimos podem vir a aprender, e uma parcela ainda menor nasce com essa centelha. Para esses poucos, não há necessidade de aprendizado, pois acabarão canalizando o Poder independentemente da sua vontade, e talvez sem nem perceber. Essa habilidade inata costuma se manifestar no fim da adolescência ou no início da idade adulta. Caso não aprendam a controlar, com ajuda ou por si mesmos (algo bem difícil, com uma taxa de sucesso de apenas um em cada quatro), a morte é certa. Desde o Tempo da Loucura, homem algum é capaz de canalizar sem enlouquecer de forma terrível e então, mesmo se tiver adquirido certo controle, acabar morrendo de uma espécie de doença degenerativa que faz com que o portador apodreça ainda vivo. Assim como a loucura, essa doença é causada pela mácula do Tenebroso em saidin. Ver também Aes Sedai; canalizar; Cinco Poderes; Fonte Verdadeira; Ruptura do Mundo.

pouso: Terras dos Ogier. Muitos pousos foram abandonados desde a Ruptura do Mundo. Têm alguma forma de proteção que impede Aes Sedai de canalizar o Poder Único ou mesmo sentir a Fonte Verdadeira em seu interior, embora o conhecimento a respeito de como ou por que isso ocorre tenha se perdido. Mesmo tentativas de usar o Poder Único fora de um pouso não terão qualquer efeito em seu interior. A menos que seja obrigado, nenhum Trolloc entra em um pouso, e mesmo um Myrddraal só fará isso em caso de extrema necessidade e com grande relutância. Até os Amigos das Trevas, quando muito dedicados, sentem-se desconfortáveis dentro de um pouso.

Povo do Mar: Seu nome mais adequado é Atha’an Miere. Um povo misterioso. Habitantes das ilhas do Oceano de Aryth e do Mar das Tempestades, passam pouco tempo em terra firme, levando grande parte de suas vidas nos navios. A maior parte do comércio marítimo é feita nos navios do Povo do Mar.

Praga: Ver Grande Praga, a.

quase-irmã, quase-irmão: Termos de parentesco Aiel para indicar amigos quase tão próximos quanto irmãs-primeiras e irmãos-primeiros. Quase-irmãs costumam se adotar formalmente como irmãs-primeiras, mas quase-irmãos raramente o fazem.

Questionadores, os: Ordem dentro dos Filhos da Luz cujos objetivos são descobrir a verdade, quando controversa, e revelar Amigos das Trevas. Em sua busca pela verdade e pela Luz, o método usual de interrogatório é a tortura. Costumam agir como se já soubessem a verdade e precisassem apenas de uma confissão. Os Questionadores referem-se a si mesmos como a Mão da Luz, a Mão que desenterra a verdade, e por vezes agem como se fossem completamente independentes dos Filhos e do Conselho dos Ungidos, que os comanda. O líder dos Questionadores é o Grão-inquisidor, que ocupa uma cadeira no Conselho dos Ungidos. Têm como símbolo o cajado vermelho-sangue de um pastor. Ver também Filhos da Luz.

Rhuidean: Uma grande cidade, a única no Deserto Aiel, e totalmente desconhecida para o mundo exterior. Abandonada por quase três mil anos. No passado, só se permitia que um homem Aiel entrasse em Rhuidean uma única vez para que, dentro de um grande ter’angreal, ele passasse pelo teste de chefe de clã (apenas um de cada três sobrevivia a essa prova). Mulheres Aiel entravam na cidade apenas duas vezes: primeiro para serem testadas no mesmo ter’angreal e depois para se tornarem Sábias, mas com uma taxa de sobrevivência consideravelmente maior. Atualmente, a cidade voltou a ser habitada pelos Aiel. Um grande lago alimentado por um oceano subterrâneo de água doce ocupa uma das extremidades do vale de Rhuidean, e esse lago, por sua vez, alimenta o único rio no Deserto. Ver também Aiel.

Roda do Tempo, a: O tempo é uma roda com sete braços, cada um uma Era. Conforme a Roda gira, as Eras vêm e vão, deixando lembranças que desvanecem e se tornam lendas, que desvanecem e se tornam mitos, e que já estão há muito esquecidos quando a Era que lhes deu origem retorna. O Padrão de uma Era é um pouco diferente a cada vez que ela retorna, e a cada vez está sujeito a mudanças maiores.

Ruptura do Mundo: Durante o Tempo da Loucura, Aes Sedai do sexo masculino tomados pela loucura transformaram o mundo, arrasando antigas cadeias de montanhas e construindo novas, erguendo terra onde havia mar e fazendo o mar invadir a terra. Muitas partes do mundo ficaram completamente despovoadas, e os sobreviventes se dispersaram como poeira ao vento. Essa destruição é lembrada em contos, lendas e na história como a Ruptura do Mundo.

sa’angreal: Objetos remanescentes da Era das Lendas que permitem a canalização de muito mais Poder Único do que seria possível ou seguro de outra forma. Um sa’angreal é semelhante a um angreal, porém mais poderoso. O volume de Poder que pode ser canalizado com um sa’angreal está para o que se canaliza com um angreal como o que se canaliza com um angreal está para o que se canaliza sem ajuda. Não se sabe mais como fabricá-los. Assim como ocorre com os angreal, existem sa’angreal de uso masculino e de uso feminino. Restam apenas alguns, muito mais raros que os angreal.

Sabedoria: Nas aldeias, é a mulher escolhida pelo Círculo das Mulheres por seu conhecimento em áreas como a cura e a previsão do tempo, assim como seu bom senso. Geralmente, é considerada equivalente ao Prefeito, e em algumas aldeias é sua superior. O cargo de Sabedoria é vitalício, e é raro uma deixar o ofício antes de morrer. Dependendo da região, o título pode ser outro, como Guia, Curandeira, Sábia ou Buscadora.

Sábia: Entre os Aiel, as Sábias são mulheres escolhidas por outras Sábias e treinadas para a cura, uso de ervas e outras habilidades, de forma muito similar às Sabedorias. São detentoras de grande autoridade e responsabilidade, bem como de forte influência entre os chefes dos ramos e clãs, embora esses homens com frequência as acusem de se intrometerem em seus assuntos. Boa parte das Sábias é capaz de canalizar pelo menos um pouco. Elas encontram todas as Aiel nascidas com a centelha e a maior parte das que são capazes de aprender. Por costume, não se fala entre os Aiel sobre as Sábias serem capazes de canalizar. Também por costume, e mais até que os outros Aiel, as Sábias evitam qualquer tipo de contato com as Aes Sedai. Sábias ficam de fora de todas as rixas e batalhas, e, de acordo com o ji’e’toh, não podem ser feridas ou capturadas. Uma Sábia que tomasse parte em uma batalha estaria incorrendo em uma grande violação dos costumes e das tradições. Três Sábias ainda em vida são Andarilhas dos Sonhos, podendo adentrar Tel’aran’rhiod e, entre outras coisas, conversar com pessoas que estejam sonhando. Ver também Andarilha dos Sonhos; Tel’aran’rhiod.